quinta-feira, junho 30, 2011
Hoje eu pensei em você. Não necessariamente só hoje, e nem pensei só por pensar, foi só uma força de expressão, desculpa. Hoje, mais do que todos os outros dias, eu pensei e repensei tripensando e refletindo em você. Não vou mentir pra mim nem pra você, não tenho essa mesma naturalidade que você tem. Já tentei tomar um café mas ele anda mais amargo do que qualquer coisa, mais do que minha falta de sono, essa que me acompanha fazem dois dias. Às vezes eu costumo cumprir o que eu digo, por mais que doa, rasgue, faça sumir qualquer vestígio de pensamento racional, às vezes eu cumpro. Dessa vez eu falei sério, não vou atrás de você. Frase meio estranha não? “Ir atrás”, como se fosse sombra, dessas que apenas seguem os passos de quem está na frente. Não quero ser sombra. Só se for dessas de quando o Sol está quase no meio do céu, as que aparacem de lado. Do seu lado. Não atrás, atrás não. Eu não sei a quem eu ando querendo enganar, ou quem você anda querendo enganar, mas sabe, bem que podíamos escolher a quem amar. Tá que esse destino meio maluco daria um jeito de fazer nos encontrarmos até mesmo numa conversa entre estranhos qualquer e eu me encantaria por seu sorriso e seu jeito bobo de me chamar de boba. Tudo bem que não falei coisa com coisa, mas é o que eu menos tenho feito ultimamente. Já não sei onde queria chegar, que seja. Onde quero chegar é o que menos importa agora, só queria saber onde estou, onde estamos. Parar sem encontrar sinalização é ruim demais, seguir pedaços deixados de trilhas nunca foi meu forte.